segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Podemos afirmar que nossa identidade se forma também e principalmente a partir do trabalho que exercemos, o papel que o profissional desempenha por vezes é o que move, que dá significado a sua vida, portanto ligado a sua autoestima.
Quando perguntamos a alguém: quem é você? Em geral a resposta que ouvimos é Sou fulano, profissão.....etc.
Tal o papel profissional se torna fundamental que se a pessoa não constrói outras fontes de reconhecimento e valorização, ao perder um trabalho, ou na necessidade de uma transição profissional sua autoestima tem uma alteração considerável.
Enquanto psicóloga me questiono o que está acontecendo com os processos seletivos, com as pessoas que os conduzem, que em geral criam expectativas nos candidatos e muitas vezes não se dão ao trabalho de dar nem ao mínimo um retorno, mesmo sendo negativo. E quando o retorno é negativo, não se preocupam de explicar porque de fato não foi o escolhido, de possibilitar ao candidato refletir sobre quais são as características que ele pode melhorar. Estamos realmente interessados no desenvolvimento das pessoas?
Quem são os profissionais de RH, esquecemos do significado da sigla Recursos Humanos, pois sem sermos humanos, não obteremos nenhum resultado gratificante.
Ao lembrar da nossa própria autoestima enquanto estamos em algum processo, ao utilizar a empatia, resgatamos o verdadeiro conceito do papel profissional, da autoestima e principalmente do humano.
como diria Nietzsche: Demasiadamente humanos
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